Nem a beleza da Árvore da Lagoa conseguiu disfarçar, na manhã desta quinta-feira (20/12), a grande quantidade de peixes mortos. A Comlurb trabalha incessantemente no local, com 90 garis e 10 agentes de limpeza, e vai continuar por lá até conseguir tirar todos os bichinhos, segundo a Prefeitura, que está monitorando a situação desde a madrugada. Até às 15h40 foram retiradas 12,5 toneladas de peixes mortos. Os alertas do biólogo De acordo com o biólogo Mário Moscatelli, especialista em gestão de ecossistemas costeiros, o calor é um dos fatores da mortandade por acabar com o oxigênio para os peixes. “Temos que evitar o esgoto, o assoreamento do canal do Jardim de Alah. A Lagoa é um ecossistema naturalmente frágil. Se a gente não se modernizar, isso vai ser uma prática comum a cada verão”, disse ele.