Com o aumento do consumo virtual, muitas pessoas questionam a necessidade de ter um espaço físico para vender seus produtos ou serviços. A tendência contemporânea é ter um espaço físico e virtual. O que significa isso? Ter um espaço físico, mas com venda de serviços e produtos pela Internet. A loja ou o escritório são experiências sensoriais, experimentações. A loja física permite o contato real, e isso nunca vai acabar.
Na mudança de hábitos, o universo virtual mudou muitas situações, mas a interação com o produto ou com quem faz o serviço será sempre necessária. O ideal são os espaços que compartilhem os serviços online e offline – um local com autoatendimento e atendimento pessoal; enfim, um mundo em que a tecnologia se funde com o lado pessoal e humano. O consumo está mudando – ter um produto não é mais importante, mas sim a experiência em usá-lo; por isso, as startups de aluguel crescem tanto, o famoso “consumo sob demanda”.
Como a arquitetura vai se comportar diante desse novo consumidor? Acredito que projetando espaços cada vez mais pessoais e personalizados. Espaços físicos serão sempre necessários, mas personalizados terão uma interação online com o usuário com a facilidade de serem temporários. O consumo e o uso sob demanda crescem, porém vivenciar um espaço real faz parte dessa experiência sensorial, que será eternamente necessária para nós.
Existem também aqueles que procuram os espaços totalmente reais, querem ser atendidos pessoalmente, e comprar um produto significa uma experiência real e detestam consumir pela rede. Portanto, os novos espaços comerciais terão vários canais de comunicação. As novas lojas vão oferecer muitas formas de adquirir ou alugar um produto, assim como os escritórios e seus serviços. No futuro, o consumo ou a contratação de serviços serão ainda mais divertidos, mais conscientes, mais funcionais e muito mais práticos.