Muitos cariocas foram atraídos pelas esculturas de elefantinhos acorrentados, parte da “Elephant Parade Rio”, que estão em lugares estratégicos dos bairros da cidade, desde a manhã desta quinta-feira (01/11). Os turistas que visitam o Pão de Açúcar vão ter a companhia de Brenda (do artista Luca Ewbank), com seu olhar triste, carregando a placa “dezenas vivem presos em condições precárias no Brasil”; na Lapa, pertinho dos Arcos, o Saideira (de Renan Cristian), com a plaquinha avisando que seus coleguinhas são “solitários e sedentários”, vivendo em ambientes sem o devido espaço; e por aí vai.
Entre quase 60 bichinhos, sete deles estão amarrados por correntes, numa ação do licor Amarula em parceria com a ONG Santuário de Elefantes do Brasil, na Chapada dos Guimarães, para chamar a atenção sobre a situação precária desses animais na América do Sul. “O problema dos elefantes atualmente não está no radar das pessoas. No mundo, a cada 15 minutos, um elefante é morto pelo marfim; no Brasil, muitos ainda vivem aprisionados. O objetivo desta ação é duplo: dar visibilidade para esta causa e apoiar o Santuário”, diz Theo Leal, gerente de marketing da Distell, dona do licor, na América Latina. Ao final da exposição, as sete esculturas serão leiloadas no dia 6 de dezembro no Copacabana Palace, e o dinheiro arrecadado vai para o Santuário.