Energia nas alturas, como acontece onde tem muita criança, no teatro Oi Casa Grande lotado na pré-estreia de “Malala, a menina que queria ir para a escola”, primeira adaptação teatral do livro-reportagem da escritora e jornalista Adriana Carranca, nesse sábado (17/11), sobre a infância da jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai, de 21 anos, é um dos grandes nomes da luta pelos direitos das mulheres – pessoa mais jovem a ganhar o Prêmio Nobel da Paz.
A ideia de levar a vida de Malala aos palcos foi da atriz Tatiana Quadros, com direção de Renato Carrera, adaptação de Rafael Souza-Ribeiro e canções originais de Adriana Calcanhotto. A realidade de uma criança paquistanesa parece não ter nada a ver com a de uma carioca, mas várias semelhanças vão sendo encontradas. “Ficou claro para mim que esta era uma história inspiradora para os pequenos, por Malala ser apenas uma menina, uma jovem de uma zona tribal que acreditou nos seus sonhos. Percebi a relação entre Rio e Paquistão porque as crianças convivem com balas perdidas lá e não são diferentes das daqui”, diz Adriana Carranca.