Por mais que o cara seja fera (ou assim se imagina), dá até para aprender algumas lições ao ouvir os concorrentes do Prêmio Estácio de Jornalismo – este ano, em sua oitava edição, no Hilton Copacabana. Ali é percebido o amor à profissão, à ética, à carreira em si quando muitos estão suscetíveis à emoção da vitória; mas todos os participantes são notados em algum momento, mesmo que por um instante, quando seu trabalho é apreciado no telão. Enquanto isso, no palco, os apresentadores Flávio Canto e Érika Mader, deixando notar algum prazer, nada daqueles engessados que a gente vê por aí.
A Estácio, ali representada por Pedro Thompson, presidente, e Cláudia Romano, vice-presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade, premia as produções jornalísticas de todo o País. “Hoje é dia de prestigiarmos o trabalho de profissionais comprometidos com a busca de informações consistentes, com apuração criteriosa e, especialmente, dedicados a contar boas histórias”, disse ele, enquanto ela afirmava: “A Estácio tem a preocupação de envolver seus alunos em projetos ligados à cultura, cidadania, esporte e entretenimento para que eles possam viver na prática suas futuras profissões. Assim, garantimos uma formação mais completa e voltada ao mercado de trabalho a esses jovens”.
O prêmio teve 24 finalistas, que concorreram nas categorias Internet, impresso, TV e rádio, nas modalidades regional e nacional. A reportagem premiada foi “Abandonadas, assim caminham as escolas com as piores notas do Enem”, do portal Metrópoles, de Brasília. Num vaivém intenso entre alunos, professores e convidados, desfilavam nomes conhecidos, tais como:a atriz Malu Mader, o músico Tony Bellotto, o deputado federal Marcelo Calero e muitos nomes da imprensa. Entre os mais cumprimentados, a professora Vera Salvador, quase uma unanimidade. Depois do relaxamento das tensões, chegou a hora da festa, com show de Paulo Ricardo.