Depois de 20 anos sem expor no Rio, o pintor e artista gráfico Rodrigo Andrade abriu, nessa quinta-feira (20/09), a “Rodrigo Andrade – Gravuras 2010 – 2018”, na Mul.ti.plo, no Leblon, todas inéditas, para o deleite de tantos amigos que passaram pela galeria o dia inteiro, mesmo antes de chegar o fotógrafo, como Beatriz Milhazes, Iole de Freitas e Roberto Magalhães. Mais tarde, outros tantos admiradores, como José Bechara: “O Rodrigo é um artista muito importante, corajoso e a exposição é surpreendente. Trata-se de um conjunto que opõe concisão e eloquência”, disse ele.
Ali está também uma série produzida em 2015 para a Paragon Contemporary Editions, de Londres (“Mato, Onda e Abstrato”), e outra, mais recente, inspirada em arabescos. Quanto aos elogios ao trabalho de Rodrigo, foi concordância coletiva, até para os leigos. “As figuras, a princípio abstratas, pelas suas formas orgânicas, começaram a se assemelhar com coisas, animais: peixe, morcego, partes do corpo humano”, explica o artista, que acaba de fazer uma retrospectiva na Pinacoteca de São Paulo.