Marina Silva, candidata da Rede à Presidência, é nome forte entre os artistas. Depois de conseguir apoio financeiro de um grupo de cineastas voluntários, ela participou de um encontro organizado pelos atores Marcos Palmeira, Maitê Proença e Marco Nanini – que emprestou seu Galpão Gamboa para o evento – nessa terça-feira (04/09). Na lista, 80 pessoas convidadas, entre as que já declararam seu voto e outras que foram para conhecê-la. “É uma campanha simples, de formiguinha. A Marina entende a cultura como uma forma de transformação social. Costumo dizer que ela é a candidata mais falada e menos ouvida”, disse Palmeira, seu cabo eleitoral desde 2010. Entre os assuntos, como investir na Segurança, Educação e Cultura.
O Museu Nacional, destruído recentemente por um incêndio, veio à tona: “Foi uma espécie de lobotomia na História brasileira. Os museus são fundamentais. O povo que não conhece sua história tem muita dificuldade de transformá-la. Nós temos o compromisso de recuperar os museus já existentes. Negligência e diminuição de recursos estão na base dessa tragédia”, disse. Em seu programa de governo, cita medidas relacionadas à preservação do patrimônio cultural em museus. Marina usava um de seus colares característicos e, perguntada por uma convidada se continua produzindo suas próprias peças, disse que sim, mesmo com a loucura de uma campanha – “é uma terapia”. E, claro, rolou muitas selfies, aquele momento obrigatório para qualquer candidato. Depois dos muitos discursos, chegou a hora da parte mais descontraída: seguir para a casa de Andréa Gouvêa Vieira, na Gávea.
Observação: vamos publicar qualquer candidato em encontros com artistas cariocas.