Os Sève, a família carioca das artes (todos só pensam nisso antes de tudo na vida), cuja Galeria Ipanema, fundada por Guida e Luis Sève, dirigida por Luciana Sève, é uma das mais bacanas do Rio, inaugurou, nessa segunda-feira (24/09), a “Alfredo Volpi e Ione Saldanha: o frescor da luminosidade”, com curadoria de Paulo Venâncio Filho. É uma homenagem aos 30 anos de morte do artista ítalo-brasileiro Alfredo Volpi (1896-1988). Dele, são 68 trabalhos de coleções particulares e 20 de Saldanha (1919 -2001), gaúcha-carioca. O curador quis mostrar as semelhanças entre os dois.
Além disso, um livro-catálogo editado pela Barléu, Carlos Leal, com texto do curador e imagens do fotógrafo Rômulo Fialdini, acompanha a mostra. Detalhe: a primeira obra comprada por Luiz Sève, em 1965, foi de Volpi, que era representado pela sua galeria e muito amigo da família. “Volpi é o inventor da alegria na pintura brasileira; a mesma nos bambus de Ione. A simplicidade das portas e janelas das casas modestas, de casarões e sobrados se transferiram para a pintura de ambos, que absorveram não só a geometrização arquitetural como também as cores”, diz Paulo Venâncio.