Nesta quarta-feira (19/09), será comemorado, pela primeira vez no Rio, o Dia Nacional do Teatro Acessível, no Teatro Ipanema, com a apresentação da peça “ Ninguém Mais Vai Ser Bonzinho”, do grupo de teatro “Os Inclusos e os Sisos”, que foi criado por Tatá Werneck. A causa se tornou lei ano passado, a partir do trabalho pioneiro e inovador da Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, fundada pela jornalista e escritora Cláudia Werneck, mãe de Tatá. “Acessibilidade na cultura é um direito, e isso é inegociável. Não é um teatro para pessoas com deficiência; é livre porque pratica inclusão e não exclui pessoas”, diz Cláudia. Nas apresentações, estão disponíveis oito recursos de acessibilidade: intérprete da língua de sinais brasileira (Libras), fones para audiodescrição e material de comunicação em braile e formatos digitais. Em 2015, a iniciativa foi reconhecida no escritório das Nações Unidas em Viena, na Áustria, como uma das mais inovadoras experiências em direitos de pessoas com deficiência do mundo. Atualmente, o grupo conta, entre outros, com o roteirista e diretor Diego Molina (do Zorra) e com a atriz Louise Marrie.