Logo depois do grupo “Mulheres unidas contra Bolsonaro”, que, desde 30 de agosto acumulou mais de 1 milhão de seguidoras nas redes sociais – não só Brasil – foi também criado um outro, só que a favor do candidato do PSL, nessa terça-feira (11/09), que tem pouco mais de 5 mil membros até aqui. Um dos slogans é: “Todas as mulheres nascem iguais, mas as melhores apoiam o Bolsonaro”. O primeiro é gerenciado por nove administradoras e 80 moderadoras que aceitam a entrada de novas participantes, no caso, para conferir se compartilham do mesmo ideal. Segundo a pesquisa divulgada nessa segunda-feira (10/09), pelo Instituto Datafolha, a rejeição de Bolsonaro entre o eleitorado feminino é de 49%.
Criado despretensiosamente, o grupo ganhou força para sair do virtual e ir às ruas, no dia 29 de setembro; tanto em São Paulo quanto no Rio, manifestantes vão ocupar o Largo da Batata e a Cinelândia (15h e 17h), respectivamente. Somando as duas, já são 198 mil interessados em menos de 24 horas. “Vamos lutar contra o avanço e fortalecimento do machismo, misoginia e outros tipos de preconceitos representados por esse candidato e seus eleitores. Acreditamos que este cenário que, em princípio, nos atormenta pelas ameaças as nossas conquistas e direitos é uma grande oportunidade para nos reconhecer como mulheres”, diz uma das administradoras. O grupo a favor de Bolsonaro também vai fazer uma manifestação na Candelária, no mesmo dia 29, às 14h.