Mais sobre a abertura da Queermuseu, no Parque Lage, nesse sábado (18/08): as seis mil pessoas que visitaram a mostra foram surpreendidas por duas iniciativas interessantes. A exemplo do MoMa e do Whitney Museum, em Nova York, a Escola de Artes Visuais (EAV) adotou placas de autoidentificação de gênero nos banheiros do Parque Lage – fato inédito numa instituição pública no País; segundo o curador da EAV, Ulisses Carrilho, a ideia é promover o debate sobre o tema. Outra ação foi a parceria com a Casa Nem, que acolhe travestis e transgêneros em situação de vulnerabilidade social, para compor um grupo diverso de educadores LGBTI+ que recebe o público da exposição – são 28 pessoas no núcleo. Durante o dia inteiro, até as 23h, o vaivém foi intenso, com filas gigantescas que extrapolaram os muros do Parque, chegando a ocupar a calçada da Rua Jardim Botânico, para assistir aos saraus e performances dos alunos da EAV, além de shows e DJs.