A Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio (CEDS Rio) fez uma ação no Dia da Visibilidade Lésbica, nesta quarta-feira (29/08), no Palácio da Cidade, em Botafogo. Entre as novidades, um protocolo de atendimento para LGBTs refugiados e imigrantes, principalmente os vindos da crise na Venezuela. O CEDS pretende garantir acolhimento para essa população no Rio e chamar atenção para a crise humanitária – recentemente, receberam quatro trans venezuelanas. E, pela primeira vez, a CEDS Rio, que existe há sete anos, contará com uma lésbica para lidar com o atendimento à diversidade: Caroline Caldas, 25 anos, uma das líderes do movimento de lésbica da comunidade da Maré. “Sofrermos duas vezes, por ser mulher e lésbica, é machismo dobrado; meu foco será atender lésbicas periféricas, que são as mais vulneráveis”, explica Caroline. Ela foi a primeira mototaxista do complexo de favelas que trabalhou no turno da noite com outros 149 mototaxistas homens, em uma cooperativa de transporte da comunidade.