A pessoa chegava, era recebida por amigos ou conhecidos, ou pelo Cello Macedo, marido da aniversariante, ou até pela própria Zazá Piereck – olha que delícia! – comemorando 50 anos. Dependia se ela estivesse no andar de cima naquela hora ou, quem sabe, no andar de baixo, dançando a toda, com seu corpinho de 30, no clube Manouche – a mais animada que já se viu! Conseguiu dançar com quase todos os convidados, ainda que meia música. No andar superior, rolava até um friozinho, mas, de repente, poderia receber um abraço quente – em todos os sentidos – de alguém vindo do inferninho (o clube fica no subterrâneo).
Tacinhas pra lá e pra cá, mulherões também, comidinhas impecáveis, conversa boa; dificilmente, alguém não se encontrava com um, dois, ou mais ex – normal, né? Com uma ou outra olhadela malévola, porém passageira; é preciso manter uma certa dignidade, por mais que o coração acelere. Afinal, todos ali tinham entre 40 ou 50, talvez um pouco mais, um pouco menos. E até algumas de idade inconfessável, o que não é o caso de Andrea Dellal, que vai logo falando dos seus 63 anos.
Para uns poucos, rolou certo desgaste energético, sim, óbvio, claro: dançar sete ou oito horas seguidas não é para amadores. A Deusa Pigritia (filha do sono e da noite) só deu um alô já de manhã. Essa liga toda talvez tenha a ver com o pedido no convite da Zazá: “Só para os queridos, sem agregados”. Se quiser, essa pode promover festas – e gloriosas! Veja algumas fotos (faltando tanta gente!) – quase um álbum de recordação, pelo tempo em época de Internet (foi no sábado 04/08).