Márcia virou o nome mais falado no Rio nos últimos dias, depois da frase do Marcelo Crivella: “Fala com a Márcia”. No caso, Márcia Nunes, sua assessora pessoal, citada em reunião secreta com pastores no Palácio da Cidade, na última quarta-feira (04/07), em áudio revelado pelo jornal O Globo, em que o prefeito é acusado de favorecer integrantes da Igreja Universal – ele sugeriu que os pastores procurassem por Márcia para solucionar seus problemas. A comoção foi geral e culminou com manifestantes invadindo a sede da Prefeitura na manhã desta quarta-feira (11/07), com o protesto “Vamos falar com a Márcia?” Convidamos algumas “Márcias” para opinarem sobre como é ver seu nome ventilado numa situação dessas.
Marcia Kemp, empresária:
“Lamento que meu nome tenha caído na boca do povo de um modo tão antiético, associado a algo que remete a essas piadas. Essa é a atitude do nosso prefeito, que deveria era cuidar das pessoas como prometeu.”
Marcia Müller, arquiteta:
“Ter meu nome ligado a uma situação tão injusta, tão absurda, tão equivocada, pra mim é uma violência, um pesadelo. Nós, Márcias, não merecemos. Gostaria de ver meu nome associado a tudo, por exemplo, o resgate das crianças na Tailândia, mas a essa situação de tamanha perversão, eu não mereço!”
Márcia Lebelson, empresária:
“Isso foi uma tristeza. Queria meu nome ligado a umas Márcias mais nobres. Está rodando no WhatsApp de todo mundo o “Fala, Márcia”. Graças a Deus, estou distante dessa tristeza – é lamentável. Estou torcendo pelo impeachment do Crivella.”
Marcia Verissimo, relações-públicas:
“Tenho verdadeiro horror a quem não honra a palavra. Eu quis que o Crivella tivesse desaparecido desde que ele tentou destruir a comunidade do carnaval. E não quero meu nome em ‘bocas de matildes’!”