Se depender de superstição, o primeiro álbum da carreira solo de Marcelo Falcão pode ser um sucesso. O vocalista da banda O Rappa por 25 anos parece que encontrou um amuleto da sorte durante gravação e finalização do primeiro CD, no estúdio Toca do Bandido, numa casinha no meio do mato no Itanhangá, no Rio: desde abril, ele recebe a visita de um gato amarelo, batizado de Lyon Tom (em homenagem ao paraense Tom Capone, que morreu em 2004, mas fez história no espaço adorado por músicos cariocas, hoje sob o comando da viúva, Constança Scofield).
“Ele apareceu e avisou que queria entrar no estúdio. Tentou pular na fechadura para abrir a porta. Desde então, é ele quem manda por aqui, com sua energia protetora”, disse Falcão. Gatos são símbolos de sorte em países, tais como Rússia e Japão. Para o novo trabalho, o cantor registou mais de 600 arquivos no celular e mostrou ao produtor Felipe Rodarte, responsável por ouvir, catalogar e selecionar o material. O primeiro single vai ser lançado entre agosto e setembro, do álbum de 14 músicas autorais.