Muito antes da busca pela privacidade, o pátio interno já dominava os espaços da casa; seja em civilizações bem antigas greco-romanas e até mesmo anteriormente… Antes mesmo da necessidade de voltar o olhar para uma vista mais agradável, os pátios internos tinham um valor importante na distribuição dos espaços.
Inicialmente era voltado para insolação, respiração e circulação. Ali poderiam ser encontrados a fonte, o poço e as atividades de convivência e costumes triviais. As casas começavam a partir desse espaço aberto; hoje, um pátio interno serve para as mesmas funções.
E, além delas, a melhor vista para uma casa sem vista, do contato com a luz e ventilação natural, a possibilidade de um espaço com vegetação para uma casa sem terreno. Em qualquer situação, área ou localização, o pátio aberto refresca e faz uma troca do ar.
A beleza do pátio não está no tamanho, mas sim na forma como aproveitá-lo. Um pequeno espaço aberto pode ser muito mais interessante do que um grande, se for realmente bem localizado em relação à distribuição dos ambientes e bem utilizado aproveitando a possibilidade para ser um lindo jardim. Um pátio apenas sem nenhum recurso lúdico, ainda assim, é muito mais interessante do que uma casa sem ele. E, dependendo do formato do terreno, ele é quase uma necessidade arquitetônica para uma casa saudável.
Ao contrário de se tornar uma perda de metragem, o pátio interno é a possibilidade de a casa se tornar agradável e bem aproveitada em relação à divisão dos ambientes. Ele se torna o ponto de partida, e os espaços voltam-se para ele. Oposto de um espaço excludente, ele agrega e unifica.
Podemos ter vários elementos agregadores em uma casa: piscina, copa, cozinha aberta, sala com televisão etc …. Nada, porém, compara-se a um lindo pátio interno aberto para o céu. Pequena ou grande, essa abertura mudará tudo na sua casa!