Mariana Lima estreou a peça “CérebroCoração”, com direção de Enrique Diaz, seu marido, e Renato Linhares, nessa quinta-feira (10/05), no Oi Futuro, no Flamengo. A atriz considera o seu primeiro texto teatral uma aula-performance, depois de sete anos de pesquisa sobre memória e neurociência, incluindo os sete volumes de “Em Busca do Tempo Perdido”, de Marcel Proust, para entender o funcionamento da mente depois de alguns acontecimentos pessoais marcantes – como a morte do irmão aos 10 anos, há 13 anos, e a depressão pós-parto com o nascimento da filha, Elena, em 2004 – e, consequentemente, o uso de antidepressivos. “Comecei a tomar remédios e a me interessar por esse desvio, essa falha no funcionamento da máquina, que é a nossa cabeça. Era como se eu estivesse sendo comandada pelo meu coração – como se ele estivesse na minha cabeça, um coração pulsante, machucado e sensível”, disse a atriz.
A intimidade com os diretores é tanta, que a atriz os chama de “meus dois maridos”, e, momentos antes de entrar no palco, eles continuam dando dicas de última hora. “Eles entraram no banheiro do camarim para me falar coisas, na maior parte do tempo quando estava fazendo xixi, mas eles ficavam ali, falando as mesmas coisas ou dando ideias diferentes, me deixando confusa, feliz, estimulada e meio doida”, escreveu ela nas redes sociais antes da estreia.