Há 50 anos, aconteciam os protestos de maio de 68, na França, movimento também chamado de “Revolução da Alegria”, que começou com a juventude saindo às ruas para pedir reformas na educação e influenciou gerações, a cultura e a política do mundo todo. Enquanto isso, no Brasil, acontecia a 2ª edição do Festival Internacional da Canção, que entrou para a história da MPB pelos protestos ao regime militar. Pensando nisso, o Consulado da França no Rio vai promover a homenagem “Maio 68 – 50 anos depois”, nesta sexta-feira (04/05), com show da Orquestra Sinfônica Cesgranrio (OSC), Soraya Ravenle e participação das cantoras Cynara – que venceu o festival daquele ano, com “Sabiá”, de Chico Buarque e Tom Jobim – e Cyva (do Quarteto em Cy), sob regência e direção musical do maestro Éder Paolozzi, na Sala Cecília Meireles. “Esta homenagem fortalece nossas relações e nos faz lembrar a importância da arte brasileira para o mundo”, diz Romann Datus, adido cultural da França.
No palco, canções como “Andança”, de Paulinho Tapajós, Edmundo Souto e Danilo Caymmi, na época, cantada por Beth Carvalho; “Para não dizer que não falei de flores”, de Geraldo Vandré; “Alegria, alegria”, de Caetano Veloso; “Saveiros”, de Dori Caymmi e Nelson Motta; entre tantas outras. O show é apenas o começo de uma série de eventos no mês de maio, como exposição do fotógrafo francês Philippe Gras, com 40 imagens feitas em maio de 1968 em Paris, e palestra “A censura à prova do tempo”, com os curadores Gaudêncio Fidélis (Queermuseu) e Luiz Camillo Osório (Panorama da Arte Brasileira), além de atividades educativas e literárias. Mais informações no site do Consulado.