Completando 115 anos de mercado em 2018, a Souza Cruz aproveitou a data para lançar uma linda edição comemorativa da “Revista Souza Cruz”, publicação que circulou no País, entre 1916 e 1935, com os maiores intelectuais da época, como Lima Barreto, Cecília Meirelles, Manuel Bandeira, Di Cavalcanti, Augusto dos Anjos. A festa foi no Museu de Arte do Rio (MAR), nessa terça-feira (24/04). Por ali, via-se de tudo: de imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) – Antonio Cicero, que escreveu para a edição especial – a atrizes que têm pavor de cigarro – enfim, essas coisas. Mas, como disse uma ao ouvir certa insinuação: “Trabalho é trabalho!”
Tudo para alinhar com o lema da empresa “A diferença faz a gente. E a gente faz a diferença”, chamando atenção para a pluralidade cultural e social e valorizando as diferenças. “Quero que as pessoas leiam e fiquem balançadas, e que ninguém passe batido”, diz Marcio Debellian, editor da atual publicação, de 68 páginas, e 11 colaboradores brasileiros e estrangeiros que discutem feminismo, racismo e outros temas atuais. O presidente da Souza Cruz, Liel Miranda, estava praticamente no céu, com o resultado – pelo menos, parecia. Mesmo sendo uma empresa líder na produção de tabaco com um evento ao ar livre, portanto permissivo, dava pra contar nos dedos as pessoas que fumavam cigarros, sem contar o aroma de alguns charutos. No palco, Pretinho da Serrinha, Teresa Cristina e Mosquito deram o tom da noite, com sambinhas de raiz e astral lá no alto. Foi tão elogiado quanto a edição de Marcio Debellian. Veja fotos.