O Museu Histórico e Diplomático (MHD), dentro do Palácio do Itamaraty, no Centro do Rio, lançou o projeto de revitalização do prédio, um dos únicos da diplomacia no mundo, de acordo com reunião na tarde desta terça-feira (24/04), com o chanceler Aloysio Nunes Ferreira e o Instituto Pedra – baseado em São Paulo e que cria projetos culturais na área de patrimônio histórico em todo o Brasil. Entre as revitalizações, recuperação arquitetônica e a implantação de um novo modelo de gestão sustentável. O prédio, projeto de José Maria Jacinto Rabello, aluno do arquiteto Grandjean de Montigny, construído em 1851, serviu de sede da Presidência da República entre 1889 e 1897 (quando foi transferida para o Palácio do Catete) e como Ministério das Relações Exteriores até 1970 quando o órgão foi transferido para Brasília.
Muitos cariocas que passam a uma quadra da Central do Brasil todos os dias não fazem ideia do conteúdo por ali: um amplo arquivo das relações externas do Brasil através de mapas, tratados históricos, cartas da monarquia, livros , documentos, entre touros. Mas também chama atenção a necessidade de reformas, já que muitas peças originais, como os tecidos e pinturas nas paredes, tapetes e cortinas estão se deteriorando. A reforma ainda não tem data de início e depende de uma série de fatores – a última reforma do MHD foi durante o governo de José Sarney (1985-1990). No entanto, até lá, a visitação ao público continua aberta e gratuita.