Maitê Proença estreou “A mulher de Bath”, peça dirigida por Amir Haddad, nessa sexta-feira (06/04), no Teatro XP, no Jockey. O texto do britânico Geoffrey Chaucer, traduzido para o português por José Francisco Botelho, tem mais de 630 anos. No palco, a atriz dialoga com o público sobre questões pertinentes até hoje ao universo feminino através do humor e do “sincericídio”, uma das características de Maitê. O espetáculo chega ao Rio depois de duas temporadas de sucesso em São Paulo, além dos aplausos em Goiânia, Brasília, Belém e Belo Horizonte – a “turnê” é por uma boa razão : comemora os 40 anos de carreira e 60 anos de Maitê, além dos 80 anos de Haddad.
Na trama, uma mulher à beira de uma estrada em plena Inglaterra Medieval, experiente, bem humorada e de franqueza desconcertante conta sua história: seus cinco maridos – ela está em busca do sexto – e a vida sexual, suas paixões, seus rancores e o conhecimentos dos homens.”É um texto de interesse universal. Uma mulher que ama a vida, a alegria, o riso, o sexo, os homens, a diversão. Nela, o sagrado e o profano convivem perfeitamente. Ele foi surpreendente em sua época, e continua a surpreender agora”, diz Maitê. Um dos momentos em que o público cai na gargalhada é quando a personagem explica detalhadamente que os órgãos genitais servem tanto para serviços purgatórios como para a diversão e que o “orifício” dela está à disposição do bom uso.
Confira nas fotos quem passou por lá!