“Se você quer borboletas no seu jardim, cultive flores”, Mário Quintana.
Elas significam beleza e leveza… Há quem detesta qualquer tipo de inseto, incluindo borboletas. Para essas pessoas, usar borboletas na ambientação da casa é angustiante. Afinal, temos que ter em casa aquilo que adoramos sem restrição.
Porém, para quem gosta, usar borboletas é um charme: em tecidos, papéis de parede, em quadros de diversas cores e tamanhos. Não está vinculado a um olhar feminino, mas a um olhar de leveza em casa.
Borboletas lembram também jardim e verão. Nos centros urbanos, quando podemos, devemos transmitir para a nossa casa um olhar mais leve e conectado à natureza. Isso resulta em uma casa bem agradável e bem menos impessoal. Mesmo para os amantes do design e dos ambientes ultracontemporâneos, é sempre bom quebrar essa estética com elementos inusitados e charmosos.
Tudo extremamente formal perde a naturalidade; a ambientação de uma casa deve ser espontânea. Aquela casa onde tudo está perfeitamente encaixado, tudo faz parte de um mesmo conceito, fica completamente sem personalidade.
A casa deve ter elementos fora do contexto – é isso que dá o toque pessoal. Casa monótona é uma casa onde o dono tem medo de errar, e tudo está dentro do mesmo padrão estético. Cada detalhe, cada peça de uma casa monótona, está combinando e tem as mesmas cores .
Casa deve ser irreverente, representar gostos pessoais e quebrar, muitas vezes, o ritmo da monotonia de uma casa decorada. A decoração, na maioria das vezes, obedece a um padrão estético. Mas, na casa espontânea, a decoração obedece a uma harmonia pessoal.
Eu detesto casa perfeitamente decorada com objetos absolutamente inseridos no contexto estético e arquitetônico. A ambientação deve quebrar esse ritmo, deve representar o gosto pessoal de quem mora.
Se você gosta de borboletas, use muitas; elas vão dizer que seu jardim está repleto de flores.