O surfista de ondas grandes Carlos Burle era o mais animado em sua festa de 50 (carinha de 40, corpinho de 30 …e paramos por aqui), no Bella Marina, na Barra. Recebia os convidados à porta do clube com uma pergunta: “E aí, quem vai dançar até o chão?”. Foi ele quem abriu a pista com a mulher, Ligia, quando começou o som da banda Gelpi, que tocava, claro, “música de surfista”.
A turma das águas foi, em peso, prestigiá-lo. Os campeões de kite e surf feminino, respectivamente, Pedro Mattos e Marina Werneck, junto à esportista e apresentadora Marcela Witt, eram os mais pilhados-e-falantes-e-alegres. A faixa etária era tipo: 70% tinham menos ali pelos 25. Burle estava muito orgulhoso: “Só tenho que agradecer, comemorar 50 anos, tendo ficado ano passado em 4º lugar no WSL (campeonato mundial), lançando coleção com a Redley e um livro com a minha história é bom demais”.
Foi a Redley quem patrocinou as comemorações – junto ao seu aniversário chega às lojas uma coleção feita por Burle para a marca carioca que comemorou recentemente 30 anos, dos quais, 26 tendo o atleta como embaixador. Está sendo lançada a linha de camisetas “Professional Vagabound”, fazendo uma menção ao início de sua carreira, quando o surfe era, muito mais do que uma profissão, um estilo de vida que se traduzia em diversão. Burle está mesmo em alta: vai chegar às livrarias, pela editora Sextante, o “Profissão Surfista”, com sua trajetória. Veja fotos na Galeria (com a “surfistada” toda).