Foi um sucesso a 3ª edição do Digital Music Experience (DMX), que terminou nessa quarta-feira (08/10), na Universidade Estácio de Sá, na Barra. Uma das ‘conferências’ mais esperadas era a de Miles Cooley – advogado de artistas como Rihanna, Jay-Z, 50 cent e Lenny Kravitz – sobre direito autoral com as plataformas digitais. “É possível que os serviços de streaming (como o Spotify) assumam o controle de todas as etapas da indústria musical e passem a exercer o papel das gravadoras, controlando a produção, promoção e distribuição. Mas não acredito da extinção delas, porque qualquer artista pode colocar suas músicas na internet, mas elas têm que ser ouvidas, conhecidas. Para isso, o marketing e as rádios ainda são essenciais. Quem disse que alguma plataforma de streaming não pode se unir a uma gravadora algum dia?”, disse Miles durante o DMX.
Além dele, Stephen Witt, jornalista americano autor de “Como a Música Ficou Grátis”, um dos livros mais comentados pela indústria nos últimos anos, também fez sucesso num dos painéis, contando sobre os bastidores de seu trabalho investigativo da pirataria. Além de conversas com Wanessa Camargo, Andreas Kisser (da banda Sepultura), KondZilla, do maior canal do Brasil no YouTube, com mais de 9 bilhões de views; com cantor e empresário Soracaba; e o funkeiro MC Guimê. Por fim, Claudia Romano, vice-presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da faculdade, foi surpreendida com uma homenagem. “Apoiar a cultura por meio de projetos como o DMX foi o encaixe perfeito com tudo que acreditamos”, disse ela.