A fiscalização da poluição sonora no Rio vai sair das “mãos” da Polícia Militar e passar a ser atribuição da Guarda Municipal a partir do fim do ano. A determinação é de um decreto do prefeito Marcelo Crivella. Segundo Augusto Boisson, coordenador do Fórum de Segurança Pública do Rio e membro-titular do Conselho Consultivo da FEOP (Fundo Especial de Ordem Pública (Prefeitura), o bairro mais afetado pelos barulhentos é Copacabana. O decreto ainda prevê a implementação de um novo número de reclamações, o 153, em vez do 190, para tais fins.
Para aqueles que amam fazer uma festinha no prédio, e alguém ficar incomodado, vai ter que desembolsar R$ 500,00; já bares, restaurantes e boates, R$ 5 mil. O valor pode ser dobrado em caso de reincidência, ou seja, depois de uns drinques a mais, as pessoas costumam ficar um pouco surdas, mas essa desculpa vai acabar. “A medida já foi aprovada e, se alguém quiser fazer uma festa e encher o saco de todo mundo, o guarda municipal vai bater à porta do local e medir o som através dos aparelhos “decibelímetros distribuídos”, explica Augusto. “O melhor disso tudo é que a medida vai liberar as viaturas da PM para resolver casos mais graves na cidade”.
Segundo informações levantadas pela Seop, o excesso de barulho é uma das principais queixas da população registradas pelo telefone 190 da Polícia Militar. A secretaria informou que, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), são recebidas, em média, 241 solicitações por dia, na cidade.