Foi com o superartista plástico italiano Lucio Fontana que os rasgos viraram obra de arte e se tornaram tão especiais, entrando na decoração e na arquitetura. Os rasgos misturam-se com luzes dentro de casa e com aberturas e cortes para a área externa. Em todos os casos, eles provocam o inusitado: uma entrada de luz totalmente guiada para o efeito desejado.
Sabemos que a luz aumenta, ou diminui, ou dá profundidade a um ambiente. Guiada por ela, os cortes podem fazer efeitos especiais, como em um filme. Muitas vezes, tudo que desejamos é sair do convencional e adicionar ao espaço algo completamente novo.
No início, a utilização dos rasgos era bem mais diferenciada; hoje, realmente, eles são banais e facilmente encontrados. Isso faz com que a originalidade perca-se um pouco; também, se forem utilizados de forma não criativa, perdem toda aquela função realmente única, de causar a sensação do diferente.
Ser original não está no fato de usar recursos novos, mas utilizar qualquer recurso em situações não esperadas. Já o rasgo, podemos usar de forma original ou não – ele sempre causa impacto em todas as formas. De toda maneira, usado com originalidade, vai além do efeito e do impacto: transforma o ambiente e cria um novo volume arquitetônico.
Leve, lindo, charmoso e muito elegante!