O artista plástico e ativista social chinês Ai Weiwei, o mais famoso no seu país, conhecendo o Brasil, por possibilidades de exposição no Rio e São Paulo (sem nada definido ainda), está em Paraty, onde foi recebido pelo casal João de Orleans e Bragança e Claudia Melli.
Conheceu o recém-inaugurado atelier de Claudia, que o levou aos lugares que considera mais importantes ali. Saíram de barco e foram a uma comunidade caiçara, no Mamanguá. “Ele está interessado em captar elementos culturais. Visitamos uma escola que encontramos bem por acaso, e foi um momento muito bonito. Certamente, a introdução da arte contemporânea na vida daquelas crianças que vão fazer uma pesquisa sobre o trabalho dele”, diz ela.
Ai Weiwei, sempre com o filho Lao, de 8 anos, é a pessoa mais elogiada por onde passa: em São Paulo, esteve com Zé Celso Martinez Correa (diretor de teatro, por quem foi apresentado à maconha brasileira), com Humberto Campana (designer), com Fabrizio Lenci (arquitet0), com Heitor Martins (presidente do Masp), com Marcello Dantas, diretor da Japan House, seu cicerone. Dentre todas, não se sabe qual melhor lembrança vai levar, mas os sentimentos dele com o Brasil estão subentendidos depois de futebol, feijoada e baseado.