Saca aquela mãe que ao ouvir a música no supermercado sai dançando e fazendo o carrinho de par? E aquela mãe que todo ano para de pensar na rabanada e no presente dos filhos para ver o Especial (assim com letra maiúscula, pois é o Rei)? E a mãe que suspira quando se lembra dos bons tempos, mesmo que não tenham sido com o seu pai? Pois é, para elas foi feito “Um amor de Vinil”, de Flávio Marinho, com Françoise Fourton e Maurício Baduh.
Histórias de amor embaladas por canções podem parecer uma recurso simples. Caso raro no teatro brasileiro, os personagens têm construção, existe um fio condutor e as canções entram com as letras como poesia, dando o conteúdo e o diálogo para construir uma dramaturgia que acaba por envolver a plateia, e trazer para o centro da ação os sentimentos que nos fazem bater palminha.
“Uma história de amor entre um homem que ensina uma mulher a chorar e uma mulher que ensina um homem a sorrir”, define o autor e jornalista Flávio Marinho. “Um espetáculo que aborda a memória emotiva através da música e do humor, que retrata o amor como agente de transformação”.
A alegria é contagiante. Alegria que une duas pessoas aparentemente opostas, alegria que a vida é altos e baixos, alegria que é encontro e desencontro, alegria que é dar risada, mas é também chorar. A alegria que você vai dar a sua mãe, neste domingo, indo com ela a “Um amor de Vinil”.
Serviço
Teatro do Leblon- Sala Fernanda Montenegro
Sexta e sábado às 21h
Domingo às 18h