O físico David Bohm, Ph.D. da Universidade de Londres, protegido de Einstein e um dos mais respeitados físicos quânticos, e Karl Pribam, Ph.D, neurofisiologista da Universidade de Stanford, autor do clássico livro “Linguagens do Cérebro”, partindo de caminhos diferentes, chegaram a uma mesma e intrigante conclusão: o universo seria um gigantesco holograma.
Ainda que uma pequena parte da comunidade científica não esteja plenamente convencida, existem cada vez mais evidências de que o “modelo holográfico” explicaria o inexplicável.
Para exemplificar o holograma, uso, em um dos meus seminários, uma fotografia em três dimensões criada pela divisão de um feixe de raio laser, que mostra uma das mais importantes ilusões que vivemos: a de que um acontecimento possa conter uma única verdade.
No mundo da relatividade de três dimensões em que vivemos, é prova de ignorância e teimosia discutirmos pela posse da verdade. No entanto, viciados na interpretação dos conhecimentos que recebemos, julgamos, guerreamos e destruímos em nome da “única verdade”: a nossa!
Essa onipotência gera uma série de acontecimentos desastrosos e injustos.
Faça a seguinte experiência: munido de uma boa foto holográfica, reúna alguns amigos e observe-os de vários ângulos. Em cada um, encontrará uma imagem diferente da outra e, ainda assim, segundo a interpretação de quem vê. Outra pessoa não apenas verá outra coisa, como também poderá interpretar o que está vendo de forma completamente diferente. Cada uma reagirá de acordo com o que vê.
A grandiosidade e a multiplicidade de manifestações do Universo podem ser observadas a cada instante de nossa vida, e, se Deus é tão generoso na Criação, por que somos tão mesquinhos na nossa?