Dois superintendentes da Agricultura envolvidos na Operação Carne Fraca foram demitidos pelo ministro Blairo Maggi, nesse fim de semana, já publicado no Diário Oficial nesta segunda-feira (20/03): Gil Bueno, do Paraná e Julio Cesar Carneiro, de Goiás, contratados na base do QI (no original, Quociente de Inteligência, porém mais usado como “Quem Indica”), como neste caso e de tantos outros. Punidos também deveriam ser os políticos que enxertam nas empresas nomes indicados por eles, na maioria das vezes, pessoas incapacitadas para ocupar cargos aos quais foram destinadas, pagando favores pessoais, ou sabe-se lá o quê; muitos deles, encrespados nesse tipo de atitude até a raiz dos cabelos. Assim como ninguém jamais esperou por uma Lava Jato, e ela está aí, precisa existir para os autores dessas vilezas (incluindo contratantes e contratados) uma justiça. Há de ter! – em oposição à injustiça que fazem à população brasileira, causando tantos prejuízos à Nação, como ficou claro com a Operação Carne Fraca. Esse tipo de escolha contraria a Lei das Estatais, aprovada no início do ano passado pelo Congresso e sancionada em junho pelo presidente Michel Temer. As novas regras impediriam indicações políticas para empresas públicas – precisa ter currículo. Ao que parece, essa lei só existe na teoria, o que é deplorável! É a corrupção (nossa parceira eterna) moral e ética desvalorizando a capacidade técnica e jogando o país no buraco. Não precisa ter espírito premonitório para saber no que isso acaba dando. Gil Bueno e Julio Cesar Carneiro têm como padrinhos políticos o PP e o PTB.