Apesar do pedido do governador Luiz Fernando Pezão, a permanência da Força Nacional de Segurança no Rio só vai até esta quarta-feira (22/02). A presença dos nove mil militares seria apenas para aumentar a segurança durante o carnaval, quando a cidade fica lotada de turistas, nacionais e estrangeiros. Mesmo com o apelo ao governo federal para ampliar a estada até o fim do evento, nada feito. A condição, nesses casos, seria a falência das forças de segurança locais – o que no Rio, só faltaria mesmo oficializar. A cidade policiada traz aos cariocas a sensação de proteção que deveria ser sentida o tempo inteiro. Quando os militares vão embora, tirando aquilo que é nosso direito ter, o medo é ampliado, potencializando a insegurança, que fica ainda maior do que antes da chegada do Exército. Que neste carnaval não aconteça nenhuma tragédia no Rio, ou os cariocas não vão perdoar ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, e ao presidente Michel Temer. Como se um olhar mais atento à cidade mais famosa do país, durante sua principal festa, além de maior cartão postal do Brasil, não fosse razão suficiente.