Está circulando por Whatsapp a imagem acima, clicada de um quadro de avisos do prédio da Cidade Nova, sede administrativa da Prefeitura. Os que não votaram no prefeito Crivella interpretaram o cartaz como uma ingerência da religião num ambiente que é laico por natureza. Mas o culto anunciado existe desde 2003: a missionária Glória Silva, que é funcionária da Secretaria de Fazenda, pediu licença ao prefeito Cesar Maia e conseguiu a liberação para a reunião religiosa, uma vez por semana. “Começou com três funcionários que rezavam numa escada. Com a aprovação do Cesar Maia, passamos para o auditório e o Eduardo Paes deixou que a gente continuasse. Tem pessoas que estão angustiadas e usam a hora do almoço para fazer orações, até católicos participam, é um encontro interdenominacional, basta mostrar a identidade na entrada”, explica Glória, que é da Igreja de Nova Vida. A missionária confidencia: “Até duas semanas atrás, não sabíamos se o Crivella ia dar a autorização”.