A nomeação de André Marini para a presidência da Cidade das Artes saiu no Diário Oficial, na sexta (13/01), mas o que poucos sabem é que a permanência do ex-presidente da Rio Eventos no novo cargo será temporária. O motivo é bastante simples: o executivo tinha tomado posse como subsecretário de Cultura do Rio e só assumiu essa segunda função a pedido da secretária de Cultura Nilcemar Nogueira. “Não vou conseguir acumular por muito tempo, já conversei com a Nilcemar a respeito”, conta André, imaginando que, pelo menos até junho, vai se dividir entre os dois cargos. Sua missão na Cidade das Artes vai ser dar “uma cara mais democrática” ao espaço e ampliar a programação: “Não vamos suprimir nada do que já existe, mas há uma percepção de que o espaço é subaproveitado e que precisa fazer valer o alto investimento público que recebe”, explica.
Marini se convenceu em definitivo de que a Cidade ainda não caiu no gosto da população quando, recentemente, o motorista do táxi em que estava, perguntou a ele quando o espaço cultural da Barra ia ser inaugurado – o complexo monumental, desenhado pelo arquiteto francês Christian de Portzamparc, funciona há quatro anos. Robson Outeiro, vice-presidente na gestão Emílio Kalil, vai permanecer no cargo.