Vai ser na Base Aérea do Galeão, às 11h desta terça-feira (10/01), a cerimônia fúnebre para o embaixador da Grécia Kyriakos Amiridis, cujo corpo foi encontrado carbonizado no dia 26 de dezembro, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Quem vai oficiar o culto é o Arcebispo da Igreja Ortodoxa Grega na América do Sul, Dom Tarasios, que, chegou a vir de Buenos Aires, na Argentina, onde mora, terça-feira (03/01), por achar que o corpo já tivesse sido liberado pela Polícia Federal – o que só aconteceu na sexta (06/01), depois que foi divulgado um exame de DNA, comparando o material genético do embaixador e da mãe dele.
Um padre católico, Sergio Costa Couto, e um padre ortodoxo, Henrique Cairus, vão ajudar na celebração, que deve durar meia hora, tempo curtíssimo para um ritual da igreja grega. Vão ser feitas orações pedindo o descanso da alma de Kyriakos e, em seguida, o arcebispo fará uma absolvição post-mortem – rito normalmente reservado ao funeral de religiosos. “Ele não teve tempo de se preparar para a morte”, justifica padre Henrique, que costumava contar com a presença de Kyriakos nas missas que rezava, na época em que o diplomata ainda era cônsul no Rio.
Do Rio, o caixão segue para Brasília, onde acontece a cerimônia ecumênica, celebrada por Dom Tarasios e o bispo auxiliar de Brasília, Valdir Mamede. O caixão do embaixador, parte, em seguida, num voo para a Grécia, onde Kyriakos será enterrado.