Um hotel, apart-hotel, prédio e até mesmo uma casa começa no hall… Há quem diga que o hall apenas sugere e muitas vezes exagera ou supervaloriza esses locais. Apesar de toda a polêmica, o hall é o primeiro a causar impacto sempre. No sentido negativo ou positivo.
Uma entrada de boas-vindas é um exemplo do conceito de espaço. Até aqui, tudo ótimo… quando o hall é muito mais imponente do que o restante dos espaços, a impressão que fica é a pior possível. Hoje, exagerar no impacto, a reação pode ser muito ruim. Isso vale também para outras situações.
O mundo caminha cada vez mais rápido para o conforto, bem-estar e transparência. Querer camuflar um espaço, dando a ele um hall cheio de itens de status idealizado, pode ser desastroso. O hall, na verdade, será sempre apenas uma entrada… investir em uma entrada e não nos espaços que realmente serão usados geralmente soa muito mal.
O hall deve representar o mesmo clima dos outros espaços subsequentes a ele. Se o clima for pretensioso e monumentalista, o resto deve ser igual. Como pega mal entrar em hall de portaria suntuosa e chegar aos apartamentos pequenos com pés direitos mínimos… A sensação de querer disfarçar pode diminuir ainda mais o restante.
Prefiro sempre um hall elegante e bem proporcional aos espaços restantes mas, quando se trata de um hotel, já sabemos que os quartos terão o mesmo conceito numa escala muito inferior. Nesse hall de hotel, a imaginação voa junto com o conceito e ai ela vai longe… Nada mais divertido que entrar em um hotel criativo e inusitado, afinal viajamos para nos surpreender.
Monotonia é o oposto de quem procura hotéis e espaços supercontemporâneos. Mostramos hall de hotéis perfeitos e em total harmonia com o conceito desejado.