Débora Falabella, que tem a sua própria companhia teatral, o Grupo 3 de Teatro, formado por ela, a atriz Yara de Novaes e o iluminador Gabriel Paiva, volta ao teatro com a peça inédita no Brasil “Love, love, love”, do inglês Mike Bartlett e com direção de Eric Lenate. O espetáculo, que estreia dia 20 no Oi Futuro Flamengo, conta a história de uma família de 1967 a 2014, o que vai permitir que a atriz mineira viva dois personagens: a mãe, Sandra, quando jovem; e a filha, Rose, na juventude e na maturidade.
“O texto conta a história de uma família bem peculiar, mas está tratando do conflito geracional mais atual que poderia ser. É um texto político e também psicológico. É tudo junto como costumam ser as grandes obras”, conta Yara. Débora, que estava longe do teatro há dois anos – na TV, seu último trabalho foi a série “Nada será como antes”, que acabou em dezembro – está entusiasmada com a dinâmica da história: “A passagem do tempo vem para mostrar o quanto nós mudamos, como as mudanças do mundo podem influenciar toda uma vida e de que maneira precisamos nos adaptar a isso. Fala do conflito de gerações entre pais e filhos, quando somos diferente dos nossos pais e questionamos, mas ao mesmo tempo a gente se iguala a eles e ficamos parecidos em determinados momentos da vida”.
O figurino é de Fabio Namatame e o cenário de André Cortez. “Acho muito legal o espetáculo passar por três gerações com a mudança de figurino e caracterização. É um diferencial bacana da montagem”, conclui Débora.