Desde que o reitor Ruy Garcia Marques e a vice-reitora Maria Georgina Washington, da UERJ, divulgaram uma carta, na terça-feira (10/01), acusando o governo do Estado de desprezar o ensino superior e forçar o fechamento da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, várias mensagens de solidariedade têm surgido das mais variadas instituições.
Já se colocaram ao lado da UERJ a UFF, a UNIRIO, a Academia Nacional de Medicina, o Clube de Engenharia, a Flupp (Festa Literária das Periferias), a Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) e a ANPEPP (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia). Várias personalidades do mundo acadêmico do país e até do exterior têm enviado suas mensagens de apoio. Entre as últimas recebidas estão a do ex-reitor da Universidade de Lisboa António Nóvoa, e a de Muniz Sodré, ex-presidente da Biblioteca Nacional.
As aulas, que deveriam recomeçar nesta terça (17/01), foram adiadas para a próxima segunda (23/01) pela reitoria, que na pior crise já passada pela universidade, alegam a falta de condições de funcionamento – os professores estão sem receber desde novembro. A dívida da UERJ com servidores e fornecedores ultrapassa os R$ 360 milhões. Nesta segunda (16/01), a empresa que opera o restaurante decidiu pelo seu fechamento, por falta de pagamento.