Ao fim de recente missa de Sétimo Dia, um carioca, amigo do morto, observou que a maioria dos que estavam na igreja tinham compromissos sociais depois, na sequência. O comentário era tentando chamar atenção de como o luto atualmente anda na velocidade das redes. Claro que não existem regulamentos quando o assunto é a dor do outro, até porque cada um sente de maneira diferente, supõe-se. São normais comentários na porta da igreja de como fulano era um amor, um querido, um amigo (imagina se não fosse!). No ar fica algo do tipo: já fiz a minha cortesia, agora estou livre para fazer o que bem entender! E dali, todos partem, como se nada houvesse.