A administradora de empresas Rosy de Sousa mudou-se de Natal, no Rio Grande do Norte, onde nasceu, para assumir no Rio, há quatro anos, o maior centro de prática de ioga do Estado, o Espaço Nirvana. “Acredito que o que me trouxe para cá foi a ressonância que sempre tive na minha vida com tudo o que estivesse ligado a desenvolvimento humano e autoconhecimento. Sou praticante de meditação há 15 anos, tenho formação em terapia floral, renascimento, sou practitioner em PNL e descobri a ioga num retiro de kundalini (nota do site: uma modalidade de ioga) na Costa Rica, três meses antes do Nirvana surgir na minha vida”, conta.
Rosy vem imprimindo um novo ritmo, com muitos resultados visíveis: este mês, ela começa a apresentar a empresas o projeto de levar as aulas até o ambiente corporativo. Também está em elaboração o sistema de franquias e a abertura de um Nirvana na Barra, nos mesmos moldes da Gávea.
Nos outros bairros cariocas e em outros Estados, a ideia é dividir as unidades franqueadas em dois tipos: uma só para o spa e outra para ioga e pilates. “Quero também fechar convênios, mostrar que o Espaço não é um local inacessível financeiramente à maioria”, diz Rosy, admitindo que essa imagem ficou associada ao Nirvana por muito tempo – o centro completa 12 anos em 2016. São mais de 120 aulas por semana e mais de 18 tipos de massagens: é o endereço mais procurado pelos cariocas que querem desestressar.
A crise econômica desperta mais interesse pela ioga? Você faz alguma associação?
“As pessoas têm buscado cada vez mais caminhos que levem ao equilíbrio, em períodos de estresse esse desejo cresce ainda mais. Vemos um aumento de alunos novos, pessoas que nunca praticaram ioga antes, que escolhem sair da correria do dia a dia e agregar todos os benefícios provenientes da Ioga às sua vidas”.
É tranquilo administrar o maior centro do Rio de prática da ioga?
“Diariamente me deparo com adversidades assim, como em qualquer empresa, mas exercito o que falamos de ‘ioga fora do tapete’. O meu papel com a minha equipe é proporcionar aos nossos clientes uma experiência de acolhimento, para que ele tenha o ambiente ideal para se sentir bem. Cuidar de uma estrutura como a nossa nem sempre é tranquilo, mas posso afirmar que é extremamente desafiador, prazeroso, além de muito gratificante”.
Existe um método próprio do Nirvana para fazer a seleção dos professores?
“A maioria dos nossos professores está conosco há vários anos. Posso afirmar que a nossa equipe é formada por excelentes profissionais, alguns, inclusive, com certificação internacional. Atualmente, novos professores vieram fortalecer a nossa grade de aulas, que é bastante diversificada. Temos critérios para mantermos o nosso compromisso com essa qualidade, que vão desde a obrigatoriedade de certificação à experiência comprovada como professor de, no mínimo, três anos”.
É sabido que no Nirvana estão muitos dos melhores terapeutas-massagistas da cidade. Você costuma viajar para conhecer novos tipos de tratamento ou massagens?
“Na verdade, sempre fui uma cliente assídua de spas, antes mesmo de assumir o Nirvana, amo massagem! Busco sempre pesquisar o que podemos trazer para o Nirvana Spa que venha a agregar ainda mais bem-estar à experiência do nosso cliente”.
Qual é a proporção de homens no Espaço Nirvana, eles estão se acostumando mais com a ideia de cuidarem do auto-equilíbrio ?
“Aproximadamente 30% dos nossos clientes são homens, eles estão despertando para isso, mas esperamos que esses números possam crescer ainda mais”.
Você já viu alguma transformação surpreendente trazida pela ioga?
“Nesses 12 anos de Nirvana, milhares de pessoas já passaram por aqui. As histórias de transformação são inúmeras, desde o professor que saiu do mercado financeiro e hoje vive exclusivamente da atividade da ioga, a alunos que tiveram suas vidas renovadas, através da dedicação à sua prática. Casos de alunos com depressão, distúrbios de ansiedade, traumas provocados por alguma perda forte, dentre outros casos, foram transformados à medida que o equilíbrio produzido pela prática fortaleceu a conexão consigo mesmo”.