Na terça-feira (18/10), a professora e coordenadora de Física do CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca) Elika Takimoto ouviu o filho de 23 anos, Hideo, se queixar de que estava carente. Como é muito bem humorada nas suas postagens nas redes sociais, a professora escreveu o seguinte texto no Facebook: “Hideo, meu filho, 23 anos, guitarrista, mega divertido, um doce, sabe contar piada, um pouco fresco com as coisas mas nada de oh meodeos, cheiroso, hétero e fazedor de cafuné como ninguém. Ele anda carente e me pediu uma força para arrumar uma namorada. Mas eu quero mais. Eu quero arrumar uma esposa para ele. Quero que ele case e seja feliz em um novo lar para que eu consiga usar o meu banheiro, meu computador, meu carro e minha televisão em paz. Alguém?”
Nesta quinta, a postagem já soma 84 mil curtidas e mais de 5,5 mil compartilhamentos. Hideo disse que não esperava toda essa repercussão: “Estou mesmo sem namorada, mas foi só uma brincadeira” contou ele, que se acha tão gaiato quanto a mãe. Elika, por sua vez, se diverte com a situação – a uma internauta que disse que só não se candidataria a namorada de Hideo porque é homossexual, ela sugeriu: “Mas tem a Nara” (a outra filha, dos três filhos de Elika).
“Achei que meus parentes iam criticar, iam falar ‘onde já se viu anunciar o filho’ e coisas assim. No ambiente da escola também estão aceitando muito bem até o momento, o que é um alívio. Estamos vivendo uma época em que qualquer coisa é motivo de muita polêmica e ainda bem que ninguém achou que eu estivesse oferecendo meu filho de verdade, como se fosse um produto”, conclui Elika, que aliás, está solteira há dois anos – mas que não pretende, de maneira nenhuma, arrumar namorado pelas redes sociais.