Em um mundo com realidades híbridas, construções virtuais em 3D pelo celular… Apesar de tudo isso, parece que a cultura digital ainda não substituiu a realidade da vivência de um espaço.
O toque de um material e o som de um piso com os seus passos etc… Essas construções afetivas que fazemos com a tecnologia ainda são fisicamente necessárias.
A tecnologia, muitas vezes, escraviza; outras, liberta. No caso de uma casa em que você vai viver uma experiência sensorial do espaço, é muito importante. Encontrar seu arquiteto em um ambiente projetado, pensado e ambientado por ele cria, a partir daí, uma relação inteligente e tecnologicamente afetiva.
Diferentemente de uma exposição de arte, onde a metáfora substitui a realidade, uma exposição como a Casa Cor, onde os ambientes reproduzem espaços de uma casa, essa vivência importante leva você a estar presente como usuário ativo nesses locais.
Acredito na troca de informações da cultura digital, mas nada substitui um contato real. Empobrecimento da nossa cultura? Talvez… Somos hackers de informações, mas parece que o destino tomou outro caminho quando se trata da casa.
Suas escolhas sobre o material, o estilo e o profissional que vai acompanhá-lo nessa incrível e maravilhosa aventura ainda precisam estar sintonizados na realidade física.
ir a uma exposição de decoração e arquitetura torna-se ainda mais interessante se o profissional estiver no seu espaço, explicando suas ideias e seu conceito. Aproveitem a Casa Cor e a visitem fisicamente – essa experiência vale muito! Se a sua casa é um espaço real, a escolha dos materiais e do profissional deve ser feita da mesma forma, ou seja, a mais real possível!
Ótima visita e ótimas escolhas para quem está fazendo ou reformando sua casa!