Seguramente, estamos vivendo um momento apocalíptico – todos os sinais apontam em direção às grandes mudanças. Costumo dizer, em minhas palestras, que começamos na Era do Fazer, buscando a sobrevivência como espécie. Em seguida, passamos para a Era do Ter, muito rapidamente: conquistamos nossas posses e tudo o que o mundo material pode oferecer de facilidades e conforto; nelas colocamos a nossa felicidade.
Logo nos damos conta de que não é o suficiente e que, longe de alcançarmos o paraíso que buscamos, criamos um mundo violento onde a competição esmaga os mais sensíveis e talentosos, dando lugar aos mais calculistas e agressivos. A violência tornou-se a tônica de nossas vidas. E o medo, também.