Um dos diretores da festa de abertura da Paralimpíada, nesta quarta-feira (07/09), no Maracanã, o artista plástico Vik Muniz está entusiasmado com o evento. “Vai ser uma festa muito bonita, mas diferente do que foram a abertura e o encerramento da Olimpíada, que abordaram a cultura e a história do povo brasileiro. Nós não temos esse compromisso, vamos falar do indivíduo, do sentimento, da percepção”, conta Vik, que, por contrato, não pode revelar muita coisa da cerimônia.
Ele adianta, no entanto, que a passagem das delegações, geralmente um momento monótono, repetitivo, vai ganhar um colorido especial: cada placa com o nome do país vai se juntar para formar uma grande imagem. “Um momento artístico de grande conteúdo dramático”, segundo Vik, vai ser o acendimento da pira por um atleta cadeirante. Quando ele estiver se aproximando da pira vai surgir uma escada, um obstáculo, que, em seguida, vai se transformar e permitir o acesso. Outro ponto alto da festa, para o paulista, vai ser a entrada da bandeira paralímpica, levada por crianças. “Impossível segurar o choro”, garante.