A cantora Paula Morelenbaum e o maestro e violoncelista Jaques Morelenbaum, seu marido, fizeram parte da banda de Tom Jobim nos seus últimos dez anos de vida, até 1994. O casal ainda gravou dois CDs só com o repertório do compositor carioca, um deles, “Casa”, com o músico Ryuichi Sakamoto, na casa de Jobim. Toda essa convivência e admiração por Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim eles vão mostrar, nesta sexta (09/09), em show às 19h no Armazém 2, na Casa Brasil, dentro da programação da Paralimpíada, com entrada franca.
A dupla promete um espetáculo melhor do que o de abril, em Lausanne, na Suíça, na apresentação da chama para o Comitê Olímpico Internacional. Paula e Jaques vêm de uma temporada do bem sucedido projeto “Madureira cheia de bossa” e pretendem acrescentar ao show desta sexta canções dos músicos que se apresentaram nessa programação – Carlos Lyra, Wanda Sá, João Donato, Marcos Vale e Roberto Menescal – que tinham, também, uma grande relação com o autor de “Garota de Ipanema”.
“Essa ideia me veio das exposições de arte, onde, nas individuais, tem sempre trabalhos de contemporâneos dos artistas. Achei que seria bem interessante mostrar toda essa riqueza da bossa nova”, conta Paula.
Ela e Jaques estão na linha de frente de divulgação do ritmo no mundo: lançam pelo selo europeu Egea, até o fim do ano, em CD, show que fizeram ano passado em Milão, na Itália, com o estilo que é a melhor mistura do samba e do jazz.