Criada pelos índios da América do Sul, a rede foi avistada pelos europeus à época dos descobrimentos. Na colonização do Brasil, foi fundamental pela sua praticidade e mobilidade. De lá pra cá, a rede virou uma referência da nossa cultura – não existe nada mais brasileiro que uma rede na varanda…
Passando por toda a história da colonização, a rede evoluiu da palha indígena dos Tupiniquins para os tecidos mais variados, até chegar às cordas náuticas, em uma versão supermoderna, com lindos trançados.
Transformando-se num elemento de mobiliário cultural, a rede encontrou no artesanato a sua grande mudança. No Nordeste, além de fazer parte da casa, pode ser encontrada nos mais diversos e lindos desenhos, com bordados típicos de cada região. Sem falar no lado lúdico, que é estar deitado nesse balanço suspenso – inspira poesia, com férias, casa tropical e verão. Usar elementos da nossa história, conhecer nossos hábitos, faz da casa um espaço verdadeiramente nosso e territorial, enaltecendo a origem e as raízes. Valorizar nosso país, começa em casa. Ser elegante é valorizar nossa cultura, e a rede é o puro design nacional!
Adoro usar rede em uma casa de praia ou não, urbana ou não. Encontramos uma variedade incrível de material e formatos que nos proporcionam essa utilização.
Uma rede nos faz divagar e sonhar. Afinal, ser embalado pelo ar é mais do que bom… É maravilhoso!