Morreu, na noite desta quarta-feira, aos 70 anos, o cineasta Hector Babenco, depois de uma parada cardíaca, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Foi indicado ao Oscar de melhor diretor em 1985, com “O beijo da mulher-aranha”, com William Hurt e Sonia Braga. Em sua carreira, tem muitos filmes conhecidos; o último deles foi “Meu amigo hindu”, lançado em 2016, com William Dafoe. Mas são muitos, como “Pixote: A lei do mais fraco” (1981); “Brincando nos campos do Senhor” (1990), “Carandiru” (2003)….. Babenco nasceu na Argentina, mas, pra nós e pra ele mesmo, certamente era um brasileiro. O cineasta veio morar no Brasil aos 19 anos e naturalizou-se aos 31 anos.
As redes sociais estão cheias de mensagens homenageando o cineasta, selecionamos duas:
“Fomos amigos, vizinhos e companheiros de acirradas polêmicas. Não o encontrava há uns 3 ou 4 anos. Frustrado por este desencontro se tornar eterno. Fuerte y cariñoso abrazo, amigo, descanse em paz.”, falou o empresário David Zylbersztajn.
“Putamerda! Meu amigo e genial diretor – autor de cinema Hector Babenco morreu. Faz um ano ele me convidou a fazer um minipapel no seu último filme, “Meu Amigo Hindu”. Eu não quis fazer. Mas Babenco e eu falamos muito, brincamos muito via Skype. Estou tristíssimo. Sim, era esperado. Ha três décadas eu mesmo acompanhei o Hector num voo de volta de Nova York a São Paulo – havia feito um transplante”, diz o diretor Gerald Thomas.