Desde que tentou eleger-se deputado federal pelo PSDB, em 2010, muita coisa mudou na vida do diplomata Marcelo Calero, que acaba de tomar posse como Ministro da Cultura, nesta terça-feira (24/05), no Palácio do Planalto, em Brasília. Eduardo Paes, que lançou Calero como secretário de Cultura do Município do Rio, em 2015, num cargo, digamos, mais visível ao público, não pôde ir, mas muitos cariocas, como Cacá Diegues, Carla Camurati e Odilon Wagner estavam lá. Entre as ações de Calero estão a reabertura do Teatro Serrador e o Passaporte Cultural Rio, que dá acesso gratuito ou descontos em programas culturais durante as Olimpíadas. O Presidente em exercício Michel Temer disse em seu discurso: “Verifiquei, desde os primeiros instantes, que, na verdade, a cultura era um setor fundamental do País”, seguido de elogios ao novo ministro.
Marcelo Calero atuou por cinco anos no setor privado, até assumir, em 2005, seu primeiro cargo público na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em 2007, foi aprovado no concurso de admissão à carreira diplomática; trabalhou também no Departamento de Energia do Itamaraty e na Embaixada do Brasil no México. Foi ainda presidente do Comitê Rio450. Durante o discurso de posse, MC disse que quer ser o ministro do diálogo, do debate, do entendimento, enquanto muitos convidados filmavam ou fotografavam com seus celulares, como mostra a foto – ao fim, aplaudido de pé. Foi, certamente, a mais filmada até agora. Talvez por ter um número maior de jovens – o ministro tem 33 anos.