Vai continuar um mistério, ao que tudo indica, o caso das linguiças e salsichas que estariam envenenadas e que foram encontradas, no início do mês, em canteiros de várias ruas do Leblon. A suspeita é de que seriam iscas colocadas por quem odeia os cães que passeiam pelo bairro.
O caso está com jeito de ficar sem solução: o Instituto de Criminalística Carlos Éboli, responsável pela análise pericial, está com o equipamento que poderia comprovar a presença de veneno no alimento quebrado, sem previsão de conserto. Quem ouviu essa explicação de um funcionário do Instituto foi Sandra Greenghalg, que entregou algumas salsichas na 14ª DP. Ela é uma das organizadoras do grupo “Cachorreiros do Leblon”. “A delegada Monique Vidal ficou bastante sensibilizada, ela tem cachorro, mas sem a principal prova técnica vai ficar difícil incriminar alguém”, diz Sandra. Restou à delegada examinar as imagens gravadas pelas câmeras dos prédios próximos aos canteiros.