A palavra Yumê significa sonho, eu não sabia. Entretanto, sempre adorei o restaurante e, realmente, o clima nele é tão agradável e a área do tatami tão aconchegante que nem parece estarmos acordados.
Sempre gostei do cardápio, que estão sempre inovando sem abrir mão das raízes orientais. E, em homenagem ao mês das mulheres, eles criaram o combinado onna, mulher em japonês. São 34 peças (10 sushis, 20 sashimis e 4 makimonos) ao valor de R$ 112,00, o que achei superjusto pela quantidade de peças.
Outro dia estive lá e, como sempre fui superbem atendida, com destaque para o profissional Waldemir, que sabia absolutamente todos os detalhes sobre os pratos. Para começar, pedi uma missoshiro caprichada na cebolinha, que veio exatamente como eu havia solicitado. Em seguida, o Nori de manga, levemente adocicado com salmão e ova de massago. A lula grelhada e recheada com muçarela de búfala (eu retiraria o queijo), manjericão, shimeji e shitake estava divina. Continuamos com os rolinhos de salmão e camarão empanado (sem cream cheese) e ova de massago – sempre digo que não vou pedir, mas nunca resisto – e tartar especial. O sushi yumê tem um perfil mais adocicado; não é para todos os gostos..:salmão com pasta de atum, amêndoa, mel e geleia de pimenta. O sashimi de atum e salmão marinado com shoyu, limão, vinagre, azeite e cebolinha está entre os meus preferidos. O dumpling estava muito passado, desmanchando, e o recheio de ambos – frango com gengibre e couve com roquefort -, um pouco puxado no sal. O sashimi maçaricado nunca decepciona. Fiquei na vontade do carpaccio de salmão defumado com Blinis de tapioca e o espeto de langostinos.
O final mais que feliz ficou por conta da pera com gengibre, o harumaki de chocolate com nozes e o gostoso, digestivo e revigorante banchá.
Já estou com pressa de voltar…