O maestro Guilherme Vaz, músico experimental e integrante das vanguardas dos anos 70, foi o assunto de debate, nessa quarta-feira (23/03), no Centro Cultural Banco do Brasil, com a participação de Franz Manata, Marisa Flórido César e Luiz Guilherme Vergara. Foi, também, lançado o livro “Guilherme Vaz – uma fração do infinito”, mesmo título da exposição que fica no CCBB até 4 de abril.
O artista falou do seu trabalho com a música harmônica, a música concreta, experimental e o jazz. Em 1975, por exemplo, Guilherme participou da gravação do disco e da turnê do álbum de Ney Matogrosso, Água do céu-pássaro, de 1975, que apresenta sonoridade experimental com elementos da natureza. Em Ji-Paraná, fronteira com a Bolívia, ele desenvolveu um trabalho de música pré-histórica com os povos indígenas sul-americanos Zoró-Panganjej, Gavião-Ikolem e Araras. E assinou a trilha de mais de 24 longas do cinema brasileiro, incluindo “Fome de Amor” (1968) de Nelson Pereira dos Santos; “Pindorama” (1971), de Arnaldo Jabor, e “Filme de Amor” (2003), de Julio Bressane.